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Vacinação completa contra covid-19 diminui risco de AVC e infarto

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Um estudo publicado em 30 de setembro de 2024 pela revista European Heart Journal trouxe novos dados sobre o impacto da vacinação contra a COVID-19 na saúde cardiovascular. A pesquisa acompanhou mais de 8 milhões de pessoas adultas na Suécia, todas nascidas antes de 2003 e residentes no país, para analisar possíveis efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de mRNA, como os da Pfizer e Moderna. Clique aqui para acessar o estudo.

O estudo aponta que a vacinação completa reduz substancialmente o risco de complicações cardiovasculares graves associadas à COVID-19, como infartos e AVCs. Os dados foram coletados a partir de registros nacionais e regionais suecos, abrangendo informações detalhadas sobre o histórico médico, sociodemográfico e vacinação dos 8.070.674 indivíduos incluídos na pesquisa.

Os dados mostram que a vacinação contra a COVID-19 oferece proteção significativa contra condições cardiovasculares graves, como fibrilação atrial, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e AVC, especialmente após a terceira dose. Embora tenha sido observado um pequeno aumento temporário no risco de miopericardite, ataque isquêmico transitório (AIT) e extrassístoles, esses efeitos são transitórios e menos graves, reforçando que os benefícios da vacinação superam amplamente os riscos.

A redução dos riscos cardiovasculares graves está, em grande parte, relacionada à proteção da vacina contra infecções graves de COVID-19, que são conhecidas por aumentar o risco de doenças cardíacas. Estudos anteriores, como nos EUA e na Coreia do Sul, também identificaram benefícios semelhantes, indicando que a vacinação completa, com três doses, confere uma proteção superior em comparação à vacinação parcial.

É importante destacar que, embora haja um risco ligeiramente aumentado para eventos como AIT e extrassístoles, esses casos são raros e geralmente menos graves. Além disso, a miopericardite associada à vacina tende a ser mais leve do que a causada pela própria infecção por COVID-19. Isso reforça a necessidade de manter altas taxas de vacinação, principalmente em grupos de risco, como idosos, que são mais vulneráveis às complicações da doença.