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Prefeitura vistoria cooperativas que recebem material reciclável

A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), está visitando as cooperativas cadastradas para receber material reciclável da coleta seletiva

Até o momento, três das quatro cooperativas foram visitadas: Cootermapi, Emaús e Amavare Fotos(Ascom/SEMDUH)

A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), está visitando as cooperativas cadastradas para receber material reciclável da coleta seletiva. O objetivo é verificar as condições de trabalho e avaliar se as instalações são adequadas para o serviço.

Até o momento, três das quatro cooperativas foram visitadas: Cootermapi, Emaús e Amavare. Nesta semana, a equipe visitará também a Recicla Codipi.

“Essas cooperativas assinaram o Termo de Cooperação com a SEMDUH. Nós estamos verificando como está sendo trabalhado o material que é doado dos PEVs (Postos de Coleta Seletiva) e grandes geradores. Estamos verificando, por exemplo, como é feita a triagem e a destinação desses resíduos”, explica a técnica operacional da SEMDUH, Michelly Noleto.

A Prefeitura de Teresina promove diversas ações para ampliar a coleta seletiva na cidade e todo o material coletado é entregue às cooperativas, oportunizando a geração de emprego e renda a dezenas de famílias.

Conheça um pouco das cooperativas

No Emaús, cooperativa localizada no bairro Samapi, zona Leste de Teresina, a reciclagem beneficia diretamente 18 famílias. A cooperativa recebe entre 30 a 40 toneladas de material reciclável por mês. Além dos resíduos entregues pela SEMDUH, o Emaús também conta com coleta própria e reforma móveis usados para aumentar a renda.

“Nós já temos dois caminhões para a coleta própria e fazemos parcerias com alguns comércios. Também recolhemos na casa das pessoas e, uma vez por mês, reformamos móveis usados para vender em uma feira a preço baixo”, afirma Giligan Ferreira, presidente do Emaús.

Na Cootermapi, localizada no bairro Saci, outras oito famílias são beneficiadas pela coleta seletiva, mas a expectativa é aumentar o número de trabalhadores à medida que a quantidade de resíduos cresça.

“Temos 50 famílias cadastradas e damos preferência para mulheres que são mães solo. Nós estamos com pouco mais de um mês de trabalho e estamos muito confiantes que, em breve, conseguiremos chamar mais pessoas porque já recebemos em torno de 50 toneladas de material e estamos conseguindo exportar vidro para Recife (PE)”, comemora Daniele Medeiros.

A Amavare, cooperativa localizada no Polo Sul de Teresina, nove famílias são beneficiadas diretamente. Os trabalhadores utilizam dois trituradores, dois moinhos, uma prensa e uma esteira de triagem para tratar os resíduos recebidos, que são, em sua maioria, plástico e papel.

“A separação é muito importante para nós. É daqui que tiramos o sustento das nossas famílias. Por isso, pedimos que as pessoas separem corretamente seu lixo para facilitar nosso trabalho, para que a gente possa crescer, incluir mais famílias nesse processo. As pessoas precisam entender que tudo que é descartado pode ser benéfico para alguém”, afirma Valéria Gardênia, da Amavare.