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Divulgação
A coleta de lixo em Teresina será paralisada por tempo indeterminado a partir da próxima sexta-feira (22), após trabalhadores da limpeza urbana decidirem deflagrar greve em assembleia realizada ontem (18). A categoria reivindica o pagamento de horas extras e adicional de insalubridade, além do depósito do FGTS. Também denunciam sobrecarga na jornada de trabalho.
Atualmente, o serviço de limpeza urbana na capital é realizado por meio de um contrato emergencial entre a Prefeitura e a empresa privada Aurora, após a suspensão de uma licitação pelo Tribunal de Contas por suspeitas de irregularidades.
Proposta rejeitada pela categoria
A empresa Aurora apresentou uma contraproposta aos trabalhadores, mas esta foi rejeitada durante a assembleia. Segundo Jonathas Miranda, presidente do sindicato que representa a categoria, a decisão de iniciar a paralisação foi unânime.
"Foi votado pela deflagração da greve por tempo indeterminado e agora temos 72 horas para notificar a empresa. Na sexta-feira, a ordem é parar", afirmou Miranda.
Teresina conta atualmente com cerca de 1.800 trabalhadores responsáveis pela capina, coleta de resíduos sólidos e limpeza de ruas e espaços públicos.
Prefeito critica empresa contratada
O prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) comentou a crise e criticou a atuação da empresa Aurora, afirmando que se sente "enganado" pela prestadora de serviços. Ontem (18), ele se reuniu com representantes da empresa, mas nenhuma solução foi acordada.
"A empresa que está aí está nos enganando. Já tivemos reuniões e, caso não haja mudanças, iremos tomar outra decisão. Não vou permitir essa vagareza da empresa, que recebe em dia da Prefeitura", declarou o prefeito.
Dr. Pessoa afirmou ainda que está discutindo o caso com juristas e representantes da empresa, mas não descartou uma possível suspensão do contrato emergencial.
A paralisação iminente preocupa moradores da capital, que podem enfrentar transtornos causados pela ausência de coleta de lixo e limpeza pública nos próximos dias.