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Piauí terá R$ 8,6 bilhões para investimentos em abastecimento e saneamento; Governo comemora resultado de leilão

Divulgação

O grupo Aegea Saneamento foi o vencedor do leilão para concessão dos serviços de água e esgoto em todos os 224 municípios do Piauí. A abertura da proposta, que foi única, foi realizada, nesta quarta-feira (30), na Bolsa de Valores brasileira, a B3, em São Paulo. O governador Rafael Fonteles e o secretário de Administração, Samuel Nascimento, participaram do momento.

Com a concessão, a Aegea vai investir R$ 8,6 bilhões para garantir a universalização do acesso à água e saneamento básico nas zonas rural e urbana de todos os municípios do Piauí, exceto as zonas urbanas de Teresina, Landri Sales e Antônio Almeida, que já possuem sistemas próprios. O contrato tem duração de 35 anos e a empresa assume o sistema dentro de seis meses.

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Rafael Fonteles comemorou o resultado, pois agora será possível levar água e saneamento básico para todos os piauienses. “Isso significa mais de R$ 8,6 bilhões de investimentos para garantir a universalização do serviço de água e esgoto em todos os municípios do Piauí”, afirmou o gestor.

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O governador comentou que o leilão foi desafiador devido à extensão territorial e à baixa densidade demográfica do Piauí, que são um desafio para a empresa levar serviços para todos.

“Era um desafio muito grande, a primeira concessão que inclui todos os municípios e a zona rural do Piauí, estado que tem uma das menores densidades populacionais do Brasil, ou seja, torna ainda menos atrativo o serviço dessa forma”, destacou Rafael Fonteles.

O gestor lembrou que o Piauí tem cerca de 160 municípios com menos de 10 mil habitantes em áreas muito grandes, além do Piauí ser o nono maior estado em extensão territorial, com 251 mil quilômetros quadrados.

Agora, a Aegea tem 30 dias para assinar o contrato com o Governo do Estado, mesmo prazo para o pagamento da primeira parcela da outorga, de R$ 250 milhões. Em seguida, inicia a transição, para quem em seis meses a empresa assuma completamente o sistema. No final da transição, a concessionária paga a segunda parcela, também de R$ 250 milhões.

As demais parcelas serão pagas durante os próximos anos, até chegar ao valor total de R$ 1 bilhão.

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