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Piauí tem 8 casos confirmados de Febre Oropouche; 5 em Amarante

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Ainda de acordo com a Sesapi, 6 pacientes possuem entre 20 e 59 anos e dois estão na faixa etária de 60 anos ou mais.

Com a confirmação dos casos, o Governo do Estado está orientando as prefeituras a tomar medidas, entre elas, observar a presença de animais como primatas, aves silvestres, bichos-preguiça, tamanduás e tatus mortos ou doentes na região. 

"A Sesapi está monitorando todos os casos com as investigações necessárias objetivando conter a dispersão dessa doença e proteger a população", disse o secretário de saúde, Antonio Luiz.

Esta situação tem sido vivenciada em outros estados da federação especificamente na Região Norte do País (Amazonas, Pará , Acre, Roraima  e Rondonia), não sendo considerada endêmica no Piauí.

Febre do Oropouche

A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. 

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela. O mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor.

Sintomas

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Tratamento

Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Recomenda-se:

  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.

Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.