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Marcelo Castro é eleito presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) confirmou o nome do senador Marcelo Castro (MDB-PI) para comandar o colegiado no biênio 2023-2024

FOTO: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) confirmou o nome do senador Marcelo Castro (MDB-PI) para comandar o colegiado no biênio 2023-2024. Ele foi eleito por aclamação junto com Cid Gomes (PDT-CE), que é agora o vice-presidente da CDR. O Bloco Vanguarda (PL, PP, REPUBLICANOS e NOVO) se absteve de votar. 

A escolha de Marcelo Castro é fruto de acordo firmado entre líderes partidários. A eleição foi comandada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que passou a direção dos trabalhos para o novo presidente do colegiado logo após o pleito. Em sua primeira fala, Castro afirmou que o foco do seu trabalho à frente da CDR será contribuir para o desenvolvimento do setor de turismo do país e garantir uma atenção especial para as regiões Norte e Nordeste, que apresentam as menores rendas per capita do país e piores índices de desenvolvimento.

— O Centro-Oeste já não é uma grande preocupação do ponto de vista da desigualdade porque avançou muito. O Norte e o Nordeste requerem atenção particular. […] Acredito que juntos podemos fazer um bom trabalho em favor do Brasil no estímulo do nosso turismo, que é algo ainda muito rudimentar. Existem cidades e monumentos no mundo que recebem mais turistas que o Brasil inteiro. O Brasil tem um potencial imenso para o turismo. Estamos muito atrasados nessa área — disse o senador. 

Na mesma linha, Cid Gomes apontou que o Centro-Oeste conseguiu avançar nos indicadores nos últimos 30 anos e deixou de ser uma grande preocupação, diferentemente do Norte e Nordeste. 

— Os números mostram claramente que a renda per capita do nordestino é menos da metade da renda per capita do brasileiro. Isso grita — assinalou. 

Em nome do Bloco Vanguarda, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o processo de escolha dos presidentes das comissões que, segundo ele, não respeitam a proporcionalidade partidária e tampouco “pacificam” o país. 

— O Senado precisa de pacificação. Os interesses do país estão além e acima de questões partidárias. Pacificação é busca cooperação. Pacificação é lutar pela verdade; é abandonar o discurso de nós contra eles. Infelizmente, nas eleições para presidentes das comissões no Senado se observa exatamente o inverso — apontou o parlamentar,

CDR

Composta por 17 titulares e igual número de suplentes, a CDR discute assuntos como desigualdades regionais, políticas para desenvolvimento de estados e municípios e planos para o desenvolvimento social e econômico. Outra atribuição da comissão é apreciar projetos sobre turismo, como políticas de incentivo e de investimento para o setor.

Mandatos

Os presidentes das comissões permanentes têm mandato de dois anos. Não é permitida a reeleição na mesma legislatura. 


Fonte:Fonte: Agência Senado