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Divulgação
A extensão da ferrovia Transnordestina, que ligará o município de Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto do Pecém, no Ceará, é considerada uma das principais prioridades do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O projeto depende de um aditivo de R$ 3,6 bilhões para sua conclusão, e o custo total da obra está estimado em aproximadamente R$ 7 bilhões. A ferrovia é vista como fundamental para melhorar a logística de transporte na região, facilitar o escoamento de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minérios, além de fortalecer o abastecimento no Nordeste, especialmente para exportações.
Na quarta-feira, 9 de outubro, o ministro Waldez Góes se reuniu com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, para discutir a liberação dos recursos. O objetivo é acelerar a assinatura do contrato do aditivo ainda neste mês, como destacou o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares. A obra, que faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), possui uma extensão de 1.209 km, passando por Salgueiro, em Pernambuco, e é considerada estratégica para o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste, uma prioridade para o governo Lula.
Além de melhorar a infraestrutura de transporte e promover maior integração regional, a ferrovia tem potencial de gerar mais de quatro mil empregos diretos no Ceará durante sua construção, promovendo um impacto significativo na economia local. A ferrovia será vital para a exportação de commodities agrícolas e minerais, reduzindo custos logísticos e conectando a produção do interior do Nordeste aos mercados globais por meio do Porto do Pecém. O secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, também participou das discussões, reforçando a relevância do projeto para o desenvolvimento sustentável da região.