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Em Brasília, Rafael destaca a universalização do ensino integral como prioridade na educação

No Encontro Anual Educação Já 2023, em Brasília, Rafael Fonteles relatou sobre os investimentos que Estado está fazendo nas escolas

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O governador Rafael Fonteles participou nesta terça-feira (18), em Brasília, do Encontro Anual Educação Já 2023, promovido pela Ong Todos Pela Educação. O evento discutiu temas estruturais da educação – como alfabetização, educação antirracista e inclusiva e novo ensino médio – além de contar com momentos específicos para tratar da questão emergencial da violência extrema nas escolas.

Convidado para participar do debate, Rafael citou ações de destaque executadas pelo Governo do Piauí para elevar o nível da educação ofertada aos piauienses. Professor e fundador de escola, Rafael contou aos presentes que começou a lecionar aos 14 anos. Ele citou a universalização da escola de tempo integral como uma das prioridades do plano de governo.

O plano de expansão já está em andamento. Nos 100 primeiros dias de gestão, o número de escolas com horário ampliado saltou de 96 para 200. A meta é alcançar todas as 502 unidades de ensino estaduais até 2025.

“É um ensino de tempo integral com uma proposta pedagógica que coloca a educação profissional e técnica dentro do currículo. A gente está buscando integrar isso o mais rápido possível e já começamos acelerando esse ano”, pontuou o governador.

Fonteles citou ainda a conectividade e o programa de mediação tecnológica, disponíveis em todas as unidades da rede, como pontos positivos das escolas públicas estaduais. O gestor ressaltou também os convênios firmados com os 224 municípios piauienses, permitindo uma maior colaboração com foco na alfabetização na idade certa.

Fonteles também chamou atenção para o financiamento da educação pública e a necessidade de discutir a participação da União na composição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Ele considera a reforma tributária como a oportunidade para corrigir distorções existentes no pacto federativo, que impõe a estados e municípios grandes responsabilidades.

“Tem que haver urgentemente uma descentralização de recursos como houve no novo Fundeb. Mas precisa se estender de forma geral”, finalizou.