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Divulgação
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí e a Polícia Civil concluíram nesta terça-feira (27) a perícia administrativa e criminal na residência atingida por um incêndio no último dia 22 de agosto, localizada na O caso aconteceu na Rua Eurípedes de Aguiar, na Vermelha, em Teresina e que teve como vítima fatal, o estudante João Pedro Mendes Leite Ferreira, de 21 anos. Apesar da conclusão, o resultado da perícia está previsto para ser divulgado dentro do prazo de 30 a 40 dias, podendo ser prorrogado, caso haja necessidade.
De acordo com o capitão Ivan Feitosa, perito em incêndios do CBMEPI, foram necessários dois dias de levantamentos para a conclusão do processo de perícia. “No primeiro dia foram feitos levantamentos no que diz respeito à coleta de informações, entrevista de testemunhas, fotografias do local, e levantamento de hipóteses. Nesse segundo momento, escavações foram realizadas, e algumas comparações do antes e depois do lugar”, explicou o capitão Ivan.
A perícia administrativa foi realizada pelas equipes do Corpo de Bombeiros Militar, enquanto que a perícia criminal é de responsabilidade do Instituto de Criminalística da Polícia Civil. João Pedro Mendes Leite Ferreira era estudante do curso de Administração e estava no quarto da residência quando o fogo teve início. De acordo com informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou por volta das 3h30 da madrugada. O estudante teria percebido as chamas e foi para o banheiro para tentar se proteger. O banheiro não foi atingido pelo fogo. Por isso, a suspeita é de que o jovem tenha morrido por asfixia, por inalar fumaça.
A casa onde ocorreu o incêndio possui três imóveis da mesma família, mas apenas um foi atingido pelo fogo. Por conta do incêndio, o teto da residência desabou.
Em entrevista ao Portal O Dia, o Coronel Egídio Leite afirmou que ir para o local fechado agravou a situação. “Esse tipo de ocorrência impacta a população. Vivemos em uma cidade com o nível de segurança dos prédios elevado, por conta de um trabalho preventivo que o Corpo de Bombeiros realiza há décadas. Mas nesse caso específico de residências unifamiliares não passa pelo trabalho do Corpo de Bombeiros. E em momentos como esse, de pânico, ele pode ter ido para o banheiro se isolar para se proteger. E em um local fechado, com fumaça, terminou contribuindo para que ele viesse provavelmente a desmaiar e depois veio à óbito. O corpo não estava carbonizado, mesmo com a temperatura elevada”, detalhou o coronel.
Fonte:Portalodia.com