-
Polícia Militar vai promover 250 oficiais e praças em solenidade do Dia da Bandeira na terça (19)
-
Incêndio atinge hospital e mata 10 recém-nascidos na Índia
-
Pai morre após salvar filho de afogamento em Luís Correia
-
Rafael Fonteles apresenta protocolo de recuperação de celulares e Piauí Saúde Digital durante evento em Portugal
-
Sesapi comemora recertificação do Brasil como zona livre de sarampo e reforça a importância da vacina
Divulgação
O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) dará início, nesta sexta-feira (23), à implementação de duas esteiras neurofuncionais para pacientes em reabilitação. Estes equipamentos desempenham um papel crucial na recuperação de indivíduos com dificuldades de locomoção devido a condições neurológicas ou decorrentes de acidentes.
O Ceir é o primeiro Centro de Reabilitação do Piauí a contar com esse conjunto completo, que inclui a esteira neurofuncional e o suporte de peso parcial. Dentro do processo de implementação dos equipamentos, todos os fisioterapeutas do Ceir passarão por um treinamento teórico e prático para utilização das esteiras durante os atendimentos.
“Os profissionais receberão orientações sobre técnicas de qualidade e segurança no desempenho da marcha, a fisiologia do movimento e todas as possibilidades de uso das esteiras funcionais na reabilitação de sequelas motoras de crianças e adultos”, explica o gerente do setor de Reabilitação Física, Leonardo Celestino.
Com auxílio da esteira neurofuncional, os terapeutas poderão reduzir o tempo do treino de marcha, ou seja, diminuir o período que os pacientes levam para aprender a caminhar de forma independente. Essa otimização do tratamento se dá pela suspensão parcial ou total do peso do paciente, que é ajustado a velocidade, a inclinação e a direção da lona.
“A esteira neurofuncional pode otimizar o processo de recuperação dos pacientes, reduzindo o tempo que eles levam para adquirir a independência funcional. Com esse equipamento, eles devem potencializar as habilidades de fazer atividades básicas, que envolvem a locomoção em pacientes com essa possibilidade clínica”, explica.
A supervisora do setor, Marina Santos, destaca ainda que a esteira neurofuncional também permite que o fisioterapeuta fique mais livre para estimular em outras áreas do corpo de pacientes, como as crianças. Essa intervenção acontece por meio do suporte de peso corporal que estabiliza o tronco, braços e as mãos, o que facilita o treino da caminhada.
“Com a agilidade no processo de treino de marcha conseguimos estimular outras habilidades motoras, como o equilíbrio, coordenação, força e a flexibilidade, que são essenciais para a saúde e o bem-estar das crianças. Isso é muito importante para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças, pois elas podem interagir melhor com outras pessoas, brincar, estudar e ter mais qualidade de vida”, afirma Marina Gomes.