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Divulgação
O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí (CBMEPI) finalizou uma sindicância que identificou que o sargento Gilvan de Freitas violou o código de ética da corporação ao ser investigado por agredir a ex-esposa, a jornalista Yara Ataíde. A instituição informou que instaurará um Conselho de Disciplina para decidir se o militar será expulso da corporação.
Em setembro deste ano, Yara Ataíde usou as redes sociais para denunciar agressões físicas e psicológicas sofridas por cerca de sete anos. Ela divulgou vídeos que mostram o sargento desferindo socos e aplicando um golpe de estrangulamento em sua residência, na presença dos filhos.
O subcomandante geral dos Bombeiros, José Veloso, destacou que a sindicância indicou que a conduta do sargento é incompatível com a função. “Agora, o Conselho de Disciplina, que é um colegiado, irá decidir sobre as punições ao militar”, afirmou Veloso.
Enquanto o CBMEPI analisa a questão disciplinar, a Polícia Civil investiga a parte criminal. O Conselho de Disciplina tem 60 dias para concluir o processo, prazo que pode ser prorrogado. Gilvan de Freitas, que é motorista na corporação, chegou a ser afastado, mas retornou ao cargo e responde em liberdade.
A delegada Mariely de Almeida Vilhena Ponte, responsável pelo caso na Delegacia da Mulher de Timon, aguarda a perícia do celular do sargento e o depoimento de uma testemunha indicada por ele para concluir o inquérito. Ela afirmou que há provas contundentes de violência doméstica, mas a perícia é necessária para o encerramento das investigações.
A nota oficial do CBMEPI informou que a sindicância foi concluída no dia 30 de outubro e que a análise da conduta do sargento pode resultar em punição disciplinar ou no Conselho de Disciplina, conforme a Lei Estadual 7.725/2022.