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Polícia começa a coletar DNA de desaparecidos no Piauí; saiba como participar

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A Polícia Civil do Piauí realiza nesta semana, entre os dias 26 e 30 de agosto, a coleta de exames de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A iniciativa é organizada pelo Ministério da Justiça em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Com informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP/PI).

COMO PARTICIPAR

A campanha busca convidar os parentes de desaparecidos a fornecerem amostras biológicas que serão comparadas com os Bancos Estaduais de Perfis Genéticos e o Banco Nacional de DNA de pessoas vivas.

Os familiares interessados devem comparecer às Delegacias Regionais ou à Delegacia Especializada em Pessoas Desaparecidas (DESAP), que integra o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para registrar a ocorrência durante o período da campanha. A coleta também pode ser realizada nos Núcleos Regionais do Departamento de Polícia Científica.

Instituto do DNA Forense do Piauí (Foto: Polícia Civil)

Instituto do DNA Forense do Piauí (Foto: Polícia Civil)

NA CAPITAL

Em Teresina, os familiares precisam registrar a ocorrência na DESAP. Após o registro, eles serão direcionados ao Instituto de DNA Forense do Piauí (IDNA-PI) ou ao Instituto Médico Legal (IML) para a coleta do material genético, que será incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos. 

“É uma ferramenta a mais na busca por pessoas desaparecidas. A nossa unidade na capital tem o maior índice de localização do país, mas existem alguns casos em que a equipe de investigação não consegue chegar até o paradeiro da pessoa, e nós nos valemos de outros métodos como a coleta de DNA no Banco Nacional”, explicou Jorge Terceiro, coordenador da DESAP.

No dia 29 de agosto, Dia “D” da campanha, todos os atendimentos serão centralizados na sede da Secretaria de Segurança do Piauí, no bairro São Cristóvão, em Teresina.

Além das amostras dos familiares, o IDNA-PI também aceita objetos pessoais das pessoas desaparecidas, como escovas de dentes ou aparelhos de barbear, que possam conter material genético.

Jorge Terceiro, coordenador do DESAP (Foto: Divulgação - Polícia Civil)

Jorge Terceiro, coordenador do DESAP (Foto: Divulgação - Polícia Civil)