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Divulgação
Durante esta semana, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, através da Superintendência de Operações Integradas (SOI), lançou a “Operação Rastreados” com foco na repressão ao comércio ilegal de veículos e peças roubadas em todo o estado.
Nesta primeira fase, as ações se estenderam com equipes volantes, concentrando-se nas cidades de Jurema, Coronel José Dias, Anísio de Abreu, São Lourenço e São Raimundo Nonato, região Sul do estado. Durante as ações, foram conduzidas 35 pessoas, apreendidos quase 50 veículos, além de quatro armas de fogo, R$ 13 mil em dinheiro, munições e drogas. A operação já resultou na execução de 13 mandados judiciais, com cinco lojas tendo suas atividades suspensas por suspeita de envolvimento em crimes relacionados a carros e motocicletas. Policiais continuam com a operação em andamento.
O Superintendente de Operações Integradas, delegado Matheus Zanatta, destacou a eficácia da operação com várias prisões em flagrante por crimes como golpes envolvendo veículos e adulteração de chassis. “Não vale a pena adquirir peças ou automóveis de procedência duvidosa, pois as penas são severas. A ideia percorrer todo os municípios do estado para devolver esses veículos aos seus legítimos proprietários como estamos fazendo com o projeto dos celulares. Futuramente devemos fazer as restituições em massa de veículos “, alertou Zanatta.
O Comandante da PMPI, coronel Scheiwann Lopes, reforçou a integração das forças de segurança, incluindo unidades especializadas e operações aéreas com helicópteros. “Essa expertise, anteriormente aplicada no combate ao roubo de celulares, está sendo direcionada agora para resolver o problema dos veículos, especialmente motocicletas. Nessas cidades tinham motocicletas roubadas, que estavam circulando em várias cidades vizinhas da região, e que elas foram localizadas, recuperadas, e devolvida para o seu dono. Além de combater, temos a satisfação da população de ter o seu bem restituído”, disse o comandante.
Bruno Carvalho, auditor-fiscal da Sefaz, ressaltou a importância da operação não apenas para a segurança pública, mas também para os prejuízos causados na área fiscal. “Combatemos não só o crime, mas a Coordenadoria de Estudos e Pesquisas Econômico-Sociais (CEPAES), combate práticas desleais como a sonegação fiscal e a comercialização de mercadorias irregulares, contribuindo para um ambiente econômico mais justo, beneficiando tanto os contribuintes que cumprem suas obrigações quanto os consumidores que merecem transações seguras e transparentes”, explicou o auditor.
A operação contou com a colaboração da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Diretoria de Operações de Trânsito (DOT), Diretoria de Inteligência Estratégica da SSP e Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ).