Polícia

Operação prende líderes de facção ligada a tráfico, homicídios e roubos no litoral do Piauí

Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (24), 12 pessoas foram alvo de prisão durante a Operação Auxilium no município de Ilha Grande (a 348 km de Teresina), litoral do Piauí. O foco da ação é desarticular uma facção criminosa que atua na região cometendo crimes como tráfico de drogas, homicídios e roubos.

Além das prisões, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PI) também cumpriu oito mandados de busca e apreensão durante a operação. Armas foram apreendidas.

Um dos principais alvos da ação é Francisco das Chagas Nelson dos Santos Oliveira, conhecido como Seu Leo, investigado por diversos crimes como homicídio, roubo e outros delitos. Seu Leo tem um mandado de prisão preventiva em aberto e é apontado como um líder histórico da facção criminosa que é conhecida na região.

Em 2022, a FICCO prendeu quatro membros da família do homem apontado como chefe da organização, incluindo dois irmãos. Na ocasião, as pessoas foram presas em flagrante com armas, munições e drogas.

A Polícia Federal, que faz parte da FICCO, afirmou em nota que as investigações iniciaram após a apreensão de documentos.

“Documentos apreendidos em outra operação realizada pela FICCO/PI apontam que um homem, integrante da organização criminosa e foragido da justiça, continua a comandar, negociar a compra, venda, transporte, guarda e distribuição de entorpecentes na região do litoral piauiense”, descreve.

Todos os mandados foram expedidos pela Central de Inquéritos de Parnaíba. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Piauí - FICCO/PI é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia Rodoviária Federal do estado, e se baseia no modelo cooperativo, no qual trabalham de forma integrada vários profissionais que compõem mais de um órgão do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP.

Denúncias sobre atuação de facções criminosas, foragidos da Justiça, tráfico de drogas e outros crimes podem ser encaminhadas, de forma anônima, ao endereço eletrônico: bit.ly/denunciapcphb.