Polícia

Namorado de vereadora eleita de Teresina segue preso em Belo Horizonte

Divulgação

O namorado da vereadora eleita de Teresina, Tatiana Medeiros, Alandilson Cardoso Passos, segue preso em Belo Horizonte (MG). Ele é um dos alvos da Operação Denarc 64 que prendeu outras 13 pessoas na semana passada. A vereadora eleita não é alvo da operação. Ele foi preso com apoio da Polícia Federal, em um hotel na capital mineira, onde estava na companhia da vereadora eleita e já estava com passagem comprada para viajar a São Paulo. 

Ele passou por audiência de custódia no último sábado (16) e segue no Sistema Prisional de Minas Gerais aguardando transferência para o estado do Piauí.

Cidadeverde.com apurou que o advogado Francisco Medeiros, que representa Alandilson esteve na manhã desta segunda-feira (18) na sede do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), em Teresina, para tratar da situação de seu cliente.

A Operação Denarc 64 foi realizada na última quinta-feira (14), interditou nove empresas e apreendeu 190 veículos em investigação sobre lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Um total de 20 pessoas – entre empresários, uma médica e namorado de uma vereadora – foram alvos da operação em Teresina, Floriano, Barão de Grajaú (MA) e João Pessoa, na Paraíba. Quatorze pessoas foram presas. Segundo a Polícia, a organização movimentou mais de R$ 2,1 bilhões. 

Empresário segue preso

O empresário Josimar Barbosa de Sousa, que foi preso na companhia da filha, a médica Angélica Florinda Pacheco Barbosa, também segue preso. Ele passou por audiência de custódia no dia 15 de novembro e foi encaminhado ao sistema prisional do Piauí. Durante a audiência, seu advogado pediu autorização para que ele pude fazer uso de remédios de uso contínuo na penitenciária. O pedido foi atendido pelo juiz de plantão.

O empresário Josimar Barbosa é responsável pelas duas empresas que mais operaram recursos diagnosticados como atípico pelo Banco Central.

A médica Angélica Florinda Pacheco Barbosa teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. O magistrado atendeu, ainda, um pedido do advogado da médica que além da maternidade recente também argumentou que ela faz uso de insulina injetável para controlar o teor de glicose no sangue.

“A colocação da investigada em prisão domiciliar é medida que se impõe, mormente porque, possui um filho com apenas três meses de vida, que necessita de amamentação, de modo que resta evidente a imprescindibilidade da investigada aos cuidados da criança”, diz a decisão.