-
DRACO realiza mil prisões em menos de dois anos de atuação no combate ao crime organizado
-
Suspeito de estupro é preso durante trabalho em obra de presídio no Piauí
-
PF coloca Bolsonaro e Braga Netto no topo da trama golpista
-
Empresário é morto a tiros ao sair de loja de veículos na cidade de Picos
-
Áudios apontam pressão de militares para tentativa de golpe de Estado
Divulgação
A Polícia Federal indiciou o padre católico José Eduardo de Oliveira e Silva, vinculado à Diocese de Osasco, como parte da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Lula (PT) em 2022. O padre integra a lista de 37 pessoas apontadas como envolvidas no caso, que inclui ex-assessores e advogados ligados ao governo Bolsonaro. O inquérito detalha reuniões e ações planejadas no Palácio do Planalto.
Mandado de busca e apreensão
Segundo a PF, José Eduardo participou de um encontro no dia 19 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto, ao lado de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais, e do advogado Amauri Feres Saad. O evento teria planejado estratégias para evitar uma posse presidencial. O padre foi alvo de mandado de busca e apreensão em fevereiro de 2024, suspeito de integrar o "núcleo jurídico" do movimento.
José Eduardo, no entanto, negou envolvimento em reuniões sobre um possível golpe com o ex-presidente Jair Bolsonaro ou membros do governo. A Diocese de Osasco ainda não se pronunciou oficialmente sobre o indiciamento do sacerdote. Filipe Martins e Amauri Feres Saad também foram formalmente indiciados nesta quinta-feira pela Polícia Federal.
As investigações avançaram com foco nos detalhes das reuniões e nas atribuições dos participantes no suposto esquema. A PF busca identificar conexões entre os indicados e ações concretas para viabilizar o plano. O caso segue em sigilo judicial, e os advogados dos envolvidos defendem que todas as atividades foram realizadas dentro da legalidade.