-
WhatsApp começa a liberar a transcrição de áudios; saiba como usar
-
Com investimento de R$ 5,3 milhões, Rafael Fonteles inaugura Centro de Tratamento para Doenças Cardiovasculares do Hospital Getúlio Vargas
-
Corpo de jovem que se afogou no Rio Parnaíba é encontrado em Teresina
-
Em Londres, Silvio Mendes visita projetos que poderão ser implantados em Teresina
-
Polícia Militar vai promover 250 oficiais e praças em solenidade do Dia da Bandeira na terça (19)
HGV realiza cirurgia inédita de tumor cerebral com paciente acordado
A paciente de 22 anos está em recuperação pós-operatória, consciente e em excelentes condições clínicas.
Divulgação
O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, nessa sexta-feira (18), uma microcirurgia inédita de retirada de tumor intracraniano com sedação consciente, monitorização eletrofisiológica e cognitiva intraoperatória. O procedimento foi realizado por uma equipe multiprofissional para a monitorização intraoperatória das funções cerebrais. A paciente de 22 anos está em recuperação pós-operatória, consciente e em excelentes condições clínica.
Para a diretora geral do HGV, Nirvania Carvalho, o procedimento de alta complexidade somente pode ser realizado no HGV “devido a alta capacidade resolutiva do hospital”, destaca a gestora.
A paciente é proveniente do município de Santa Luzia, no Maranhão, e veio a Teresina em busca de atendimento especializado. “Eu sentia fortes dores na cabeça, até chegava a desmaiar. Procuramos atendimento médico em Teresina e o neurologista disse que era caso de urgência. Fui internada no Hospital do bairro Dirceu, transferida para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e lá, disseram que somente o HGV fazia essa cirurgia”, explica a paciente.
O neurocirurgião Leonardo Moura, responsável pela equipe que participou do procedimento, explica a técnica. “Utilizamos uma técnica de neurocirurgia com o paciente acordado em situações em que os tumores cerebrais estão localizados em áreas eloquentes do cérebro, principalmente na área da linguagem. Realizamos uma anestesia especial na qual o paciente dorme no início da cirurgia durante o acesso cirúrgico. Ao visualizarmos a região cerebral com tumor, utilizamos estimulação elétrica direta na superfície cerebral em combinação com vários testes cognitivos para mapear qual região é segura para ser ressecada sem causar prejuízos na linguagem do paciente. O paciente permanece acordado para que ele esteja responsivo e participando de forma ativa da testagem realizada”, explica o neurocirurgião.
Para realização da técnica, a equipe foi composta também pelos neurocirurgiões Arquimedes Cardoso e Esmálio Barroso e o residente Marcos David, além de uma equipe multiprofissional composta pelo anestesistas Kelson Jacobina, da neurofisiologista Fernanda Emanuelle Amorim; a neuropsicóloga, Gardênia Guedes e apoio de toda a equipe de enfermagem do centro cirúrgico do HGV.
“Mais um procedimento de alta complexidade que o HGV é capaz de realizar, com exclusividade. O hospital mostra a cada dia sua importância e protagonismo na saúde pública do estado”, disse o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.