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Advogada de Teresina diz que ‘adora um crime passional’ em vídeo polêmico do Dia dos Namorados

A procurado da Mulher da Câmara Municipal de Teresina classificou o vídeo da advogada como apologia ao crime

Advogada Élida Fabrícia virou assunto nas redes sociais | Reprodução-Instagram

Um vídeo gravado pela advogada e conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Élida Fabrícia, repercutiu nas redes sociais e gerou polêmica devido declarações como “Dia dos namorados combina com crime passional” e “eu adoro um crime passional”. O vídeo produzido para o Dia dos Namorados foi excluído do perfil da advogada.

“Dias dos namorados chegando e isso me faz lembrar aqueles gostinhos extravagantes da advogada criminalista. Eu adoto um crime passional. Adoro quando chega aquele processo quentinho, gostosinho, bem formado com crime passional. São os tipos de crimes mais interessantes para a gente trabalhar no Tribunal do Júri. Dia dos Namorados combina com crime passional. Não faz isso, mas se fizer, me liga”, disse.

Durante o vídeo, Élida Fabrícia chega a questionar, em estilo de making-off, se “pode dizer isso”. Na edição, esse trecho aparece antes da declaração “eu adoro um crime passional”. Procurada pela reportagem do Portal O Dia, a advogada não retornou aos contatos. Em um story, na rede social Instagram, ela se disse censura e que mais uma vez advocacia criminal está sendo criminalizada.

A procuradora da Mulher da Câmara Municipal de Teresina, a vereadora Pollyanna Rocha, classificou o vídeo da advogada como apologia ao crime e desserviço diante dos números de feminicídio em Teresina.

“Isso é um desserviço completo, tento em vista que os índices de feminicídios em Teresina estão cada vez mais altos e também por conta das vidas das pessoas, especialmente das mulheres, que são as principais vítimas dos crimes passionais. Solicito que a OAB Piauí apure a fada dessa advogada e faça valer o código de ética da Ordem. Apologia ao crime que consta no vídeo não pode ficar impune. É inaceitável”, disse a vereadora.

A reportagem procurou a OAB Piauí, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações posteriores. 

Fonte:portalodia.com