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PIB da cultura e indústrias criativas supera o do setor automotivo
A economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil atingiu R$ 230,14 bilhões em 2020, representando 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do país
15º Salão do Artesanato, em Brasília, reúne o talento de artesãos de todo o país.
A economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil atingiu R$ 230,14 bilhões em 2020, representando 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no período, de acordo com uma nova metodologia desenvolvida pelo Observatório Itaú Cultural com base em microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor superou outros segmentos importantes, como o automotivo, que representou 2,1% das riquezas do país em 2020, e ficou pouco abaixo da construção, que correspondeu a 4,06% do PIB no mesmo ano.
A ECIC engloba atividades artesanais, moda, indústria editorial, cinema, rádio e TV, música, desenvolvimento de software e jogos digitais, serviços de tecnologia da informação dedicados ao campo criativo, arquitetura, publicidade e serviços empresariais, design, artes cênicas, artes visuais, museus e patrimônio. O setor empregou mais de 7,4 milhões de trabalhadores e abrigou mais de 130 mil empresas em 2020, além de ser responsável por 2,4% das exportações líquidas do país.
Entre 2012 e 2020, o PIB da ECIC cresceu a uma taxa mais rápida do que o total de geração de riquezas do país. Nesse período, o setor dos segmentos criativos avançou 78%, enquanto a economia total do país subiu 55%. Leandro Valiati, pesquisador que ajudou a desenvolver a nova metodologia para medição do PIB do setor, ressaltou que o setor é essencial para se pensar em estratégias de desenvolvimento econômico no mundo, especialmente após a pandemia que transformou os modos de produzir e consumir.
A metodologia utilizada pelo Observatório Itaú Cultural para medir o PIB da ECIC se baseia no critério de renda, que inclui a massa salarial, a massa de lucros e outros rendimentos auferidos por empresas e indivíduos no país. Para elaborar a metodologia, foram utilizados dados da PNADc/IBGE, da RAIS, do PAS e da PAC, além das Tabelas de Recursos e Uso do IBGE (TRU) para contabilização dos impostos e o histórico de prestação de contas da Lei Rouanet. A metodologia foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores liderado por Leandro Valiati ao longo de um ano e meio, e os dados de 2021 e 2022 ainda não foram divulgados porque aguardam atualização da base de dados do IBGE.