Política

Após nota de Francisco Emanuel, Gracinha chama prefeito de Parnaíba de “Novo Judas”

Divulgação

A deputada estadual Gracinha Mão Santa (PP) criticou duramente a nota oficial divulgada pelo prefeito de Parnaíba, Francisco Emanuel (PP), na qual ele anunciou o rompimento político com o grupo da família Mão Santa. O comunicado foi emitido na madrugada desta segunda-feira e marcou a primeira declaração pública do gestor sobre o afastamento.

De acordo com informações apuradas, a ruptura ocorreu porque o prefeito não suportou a suposta interferência da deputada na nova gestão municipal. Como consequência, secretários indicados por Gracinha devem ser exonerados, incluindo os pais da parlamentar, o ex-prefeito Mão Santa e Adalgisa Moraes Souza.

Gracinha utilizou suas redes sociais para rebater as declarações de Francisco Emanuel. No vídeo, a deputada afirmou que desde a campanha eleitoral tudo foi tratado de maneira transparente e que o prefeito sempre teve autonomia para governar.

“Todo o grupo que acreditou e lutou para que a cidade desse certo se sente hoje decepcionado com essa nota. A gente vê no Novo Francisco um Novo Judas. Agora ele vem com essa conversa fiada de submissão. Submisso a quê? Ele nunca foi pressionado para nada, sempre teve apoio. E agora some, passa dias sem ir à prefeitura e depois aparece com essa narrativa mentirosa? Onde tem mentira, onde não tem clareza e onde se cospe no prato que comeu, fica evidente que há algo errado”, criticou.

A deputada também questionou a narrativa adotada pelo gestor e sugeriu que ele estaria criando justificativas para o rompimento.

“Quando você não tem o que falar e justificar, qual é a grande tática de qualquer mentiroso e qualquer traidor que está cometendo um crime? Ele vai procurar narrativas falsas e repetir mentiras. A cidade de Parnaíba conhece, sabe separar o joio do trigo. Fica na consciência de Novo Francisco, que usou o menino de Mão Santa, que nos usou de forma premeditada”, declarou.

Apesar das críticas, Gracinha deixou em aberto a possibilidade de um diálogo com o prefeito.

“Ainda não estou acreditando muito, estou aqui incrédula, desarmada, totalmente tranquila. O que a gente vê, pela idade e experiência, é que as narrativas estão sendo totalmente plantadas. Agora, se é pelo prefeito ou não, ele tem que chamar para o diálogo. Vamos ter um diálogo tranquilo, aberto. Não sou uma pessoa que carrega ódio. Tenho que saber se o Francisco que eu conhecia e apostei é o mesmo Francisco que se transformou nisto”, concluiu.