Polícia

Professor acusado de estupro em Timon obrigou crianças a assistirem abusos

divulgação

Mais três vítimas procuraram a polícia em Timon para denunciar terem sido vítimas de estupro por parte do professor acusado de abusar sexualmente de um menino autista de 8 anos na cidade. O crime aconteceu no final de semana, mas na segunda (08) e na terça-feira (09), mais três famílias procuraram o Distrito Policial de Timon para relatar que suas crianças também foram estupradas pelo professor.

A informação foi confirmada pelo delegado Cláudio Mendes, titular do 2º DP de Timon. De acordo com ele, as três vítimas do professor têm 11 e 13 anos (uma de 11 anos e duas de 13 anos). “Os abusos foram recentes, aconteceram há menos de um mês. No caso das duas vítimas de 13 anos, enquanto ele estuprava uma, obrigou a outra a assistir o ato. Ele chegou a pagar R$ 50 reais para elas para que ficassem caladas e não o denunciassem”, relata o delegado.

modus operandi do professor, segundo Cláudio Mendes, foi o mesmo usado para abusar sexualmente da criança de 8 anos com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Ele usava da confiança que tinha junto às famílias das vítimas, as convidava para ir até sua residência, e aproveitava o momento para praticar os crimes

De acordo com o delegado Cláudio Mendes, ele costumava praticar atos libidinosos nas crianças para a própria satisfação. “Os abusos em geral aconteciam na residência dele. Como se tratava de uma pessoa conhecida na região, porque ele é conhecido, ninguém iria desconfiar de nada. Ele usava disso para praticar esses atos. Pode ser que tenham mais vítimas. Nós pedimos que quem tiver qualquer informação ou denúncia, que procure a polícia”, finaliza o delegado.

Professor teve prisão preventiva decretada

O professor acusado de estupro em Timon foi identificado pelas iniciais M.P.S e se encontra detido na Penitenciária Jorge Vieira, onde responde por crime de estupro de vulnerável. Nesta terça-feira (09), ele teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e deverá permanecer detido enquanto o processo corre na Justiça.

“A preventiva significa que ele vai continuar preso aguardando o julgamento. Como temos novas denúncias para dar mais corpo ao inquérito, isso com certeza também vai pesar bastante na manutenção da prisão. Assim esperamos que seja. Com a conversão do flagrante em preventiva, a justiça entendeu que há elementos suficientes para manter este indivíduo fora da sociedade, porque solto, ele é um perigo para as pessoas”, diz o delegado Cláudio Mendes.

Denúncias

A Polícia Civil de Timon pede que quem tiver qualquer informação ou denúncia contra o professor, que procure uma unidade policial para relatar o caso, porque qualquer novo caso confirmado ou passível de investigação pode contribuir para manter o acusado preso, conforme explica o delegado Cláudio Mendes.

As denúncias podem ser feitas aqui.

 

Fonte:portalodia.com