A Polícia Civil do Piauí confirmou nesta quinta-feira (11), durante coletiva de imprensa no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que a morte da influenciadora digital Samya Silva está relacionada a uma briga entre facções criminosas. Samynha foi assassinada a tiros em outubro de 2023 enquanto trafegava pela Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina.

Conforme a delegada Natália Figueiredo, a influenciadora pertencia à facção PCC e recebeu a sentença de morte da facção Bonde dos 40. Os membros da facção, identificados como Israel, Felipe, Davdy (o executor), João Gabriel (vulgo Batata), e Herbertt (conhecido como Jiboia) do Bonde dos 40 decidiram, por meio de um grupo de WhatsApp, pela execução de Samynha. Herberth estava em um veículo Gol que prestou apoio no momento da execução. Foi contratado, e ela foi atraída até o local.

Quem era Samynha

A influenciadora digital Samya Silva, também conhecida como Samynha Silva, foi morta a tiros em 1º de outubro de 2023, após ser perseguida por dois homens em uma moto em Teresina, no Piauí.

Samynha era uma personalidade conhecida no estado, com mais de 50 mil seguidores no Instagram, onde compartilhava detalhes de sua rotina e vídeos bem-humorados. Deixou um filho de dois anos.

Ela viralizou celebrando a "legalização" da maconha, afirmando que poderia fumar livremente. No entanto, o voto favorável de ministros do STF era, na verdade, pela descriminalização do porte para consumo pessoal.

A morte de Samynha ocorreu na Avenida João XXIII, no bairro São Cristóvão, em Teresina. Ela estava com amigas em um clube e, ao deixarem o local, foram perseguidas pelos rapazes, que efetuaram pelo menos seis disparos. A influenciadora não resistiu aos ferimentos, e os atiradores fugiram, ainda não identificados. As amigas que a acompanhavam não foram feridas.