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Homem é preso em Parnaíba por vender anabolizantes sem receita pela internet
Site percebeu que o usuário estava violando suas diretrizes de uso e denunciou à polícia. Jovem arrecadou mais de R$ 297 mil com a venda dos produtos.

J.V.V.A foi preso em casa em Parnaíba
Um homem de 26 anos identificado pelas iniciais J.V.V.A foi preso na manhã desta sexta-feira (16) em Parnaíba por vender medicamentos anabolizantes pela internet sem prescrição médica. A denúncia à polícia foi feita pelo próprio site onde ele comercializava os produtos. A plataforma detectou que o acusado violava suas diretrizes de uso e buscou as autoridades para a tomada de providências.
Além da prisão, a polícia sequestrou os bens de J.V.V.A seguindo determinação judicial. Foi apreendido um veículo adquirido com a venda ilegal dos medicamentos no site. Segundo o delegado Yan Brayner, que presidiu o inquérito, o acusado conseguiu arrecadar mais de R$ 297 mil com a comercialização irregular dos produtos.
Foram apreendidos na residência de J.V.V.A medicamentos como Durateston, utilizado para reposição de testosterona; Protenay injetável, usado para aumentar a força muscular e estimular o sistema circulatório; e Enantato, um esteroide anabolizante indicado para homens que precisam de reposição hormonal.
“Demos cumprimento a um mandado de prisão temporária contra ele. Existe ainda a possibilidade de cometimento de crime de adulteração de medicamento, cuja pena é de 10 a 15 anos de prisão. É importante frisarmos a parceria com essa plataforma de e-commerce, que identificou o usuário e nos provocou para tomarmos as providências”, destacou o delegado.
Yan Bayner explicou que J.V.V.A criava diversos usuários no site e movimentava uma quantidade considerável de dinheiro através do sistema de pagamento e recebimento da plataforma. Ele será ouvido e deverá responder pelo crime de tráfico de drogas, no qual se tipifica a venda ilegal de medicamentos anabolizantes.
Após ser interrogado, ele será encaminhado à Central de Flagrantes de Parnaíba para os procedimentos legais.
Fonte:portalodia.com