-
Sarah Menezes aceita convite de Silvio Mendes para assumir a Secretaria de Esportes
-
Sarah Menezes é cotada para assumir a secretaria municipal de esportes e lazer em Teresina
-
Governo do Estado levará 151 atletas para os Jogos da Juventude em João Pessoa
-
Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de operação da Polícia Federal
-
Neymar joga 28 minutos e é substituído com dores na perna direita em jogo do Al Hilal
Divulgação
Hoje marca o início do julgamento de Daniel Alves, acusado de estupro em uma boate em Barcelona em dezembro de 2022. Durante três dias, o Tribunal Provincial de Barcelona ouvirá depoimentos, incluindo o da suposta vítima, uma amiga e um membro da família da denunciante, além de representantes legais de ambas as partes.
O depoimento da suposta vítima será confidencial para proteger sua identidade. A sessão começou às 7h (horário de Brasília), com os advogados discutindo questões técnicas e a possibilidade de acordo entre as partes. A imprensa espanhola informa que Daniel Alves deve depor na quarta-feira, último dia do julgamento, e que o depoimento de Joana Sanz, sua esposa na época, está previsto para terça-feira.
A defesa do jogador planeja apresentar uma quinta versão dos eventos ocorridos naquela noite, alegando que Daniel Alves estava embriagado e, portanto, não tinha plena consciência de suas ações. A advogada Inés Guardiola sustenta que essa falta de consciência deve ser considerada ao buscar a absolvição ou uma redução da pena.
O julgamento está ocorrendo na 21ª seção da Audiência de Barcelona, presidido pela juíza Isabel Delgado Pérez, acompanhada pelos magistrados Luis Belestá Segura e Pablo Díez Noval. Em caso de condenação, a Justiça já determinou que Daniel Alves pague uma indenização de € 150 mil por danos morais e psicológicos.
O jogador está em prisão preventiva desde janeiro de 2023, no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona, e não há prazo definido para a sentença final. A advogada de Alves, Inés Guardiola, alega que houve uma investigação unilateral de 15 dias, sem o conhecimento do jogador, violando seu direito de defesa.
Ela argumenta que, se soubesse da investigação, ele poderia ter feito um teste de bafômetro. A defesa busca anular o processo por questões jurídicas e pede a suspensão do julgamento oral, citando a recusa do juiz de instrução em permitir um segundo exame na suposta vítima. Guardiola solicita não apenas a suspensão da audiência, mas também a realização dos testes mencionados.