Política

Futuro ministro, Wellington Dias diz que erradicar a fome é uma prioridade

Em entrevista coletiva, o senador eleito pontuou os principais planos para o Ministério do Desenvolvimento Social, que chefiará a partir de 2023

Wellington Dias diz: "Erradicar a fome é uma prioridade" - Foto: Raíssa Morais

O futuro ministro do Desenvolvimento Social, senador eleito Wellington Dias, fez uma visita de cortesia à governadora Regina Sousa, nesta sexta (23), no Palácio de Karnak e na oportunidade concedeu entrevista coletiva, onde pontuou os principais planos para o Ministério do Desenvolvimento Social, que chefiará a partir de 2023.

O senador eleito chegou acompanhado da governadora Regina Sousa, que fez questão de ressaltar que Wellington Dias no Desenvolvimento Social é um ciclo muito bom e vai casar direito com a sua pasta em 2023, já que ela vai ocupar a Assistência Social. "São 40 anos trabalhando juntos" , disse Regina.

Wellington Dias desejou boas festas a todos e um 2023 cheio de esperança. "Que haja esperança e um ano cheio de bons resultados", disse, agradecendo a Regina Sousa que está concluindo o mandato. Ele destacou a história de Regina Sousa e sua origem humilde.

O futuro ministro lembrou também a longa história e garantiu que estará na posse de Rafael Fonteles e também na posse do presidente Lula. Ele falou que no dia 1 vai tomar posse como ministro do Desenvolvimento Social. "Pasta que simboliza o coração do governo Lula, que é o Social. São cerca de 215 milhões de brasileiros e no cadastro único são 90 milhões de pessoas que se encaixam em alguma das carências de direitos fundamentais. O presidente Lula assumiu na campanha a missão de cumprir 4 blocos.", revelou.

O primeiro desafio é tirar o Brasil do mapa da fome. "Erradicar a fome é uma prioridade", diz, enfatizando que a missão é desafiadora. Wellington destacou que Lula começou a trabalhar e conseguiu abrir o orçamento mesmo sem estar no governo. Com diálogo com o Congresso Nacional conseguiu manter Bolsa Família em R$ 600.

Dias afirmou que o Brasil tem 700 mil crianças vulneráveis. O orçamento do jeito que foi enviado pelo atual governo era inviável. "Para se ter ideia estavam previstos R$ 34 milhões para habitação no Brasil", explicou, afirmando que não havia recurso para obras e o país tem mais de 8 mil obras paralisadas.

"Conseguimos na política, numa situação delicada, inclusive ajudando o atual governo a fechar o ano", declara. Wellington agradeceu a bancada piauiense e em especial ao senador Marcelo Castro, relator do orçamento, que foi primordial nessa missão.

Ele disse que em 60 dias não sabia que seria convidado para ser ministro e muito menos a pasta. "Era uma decisão do presidente e me foi dada essa missão de cuidar dos mais pobres e diz que missão é grande e sente o peso da responsabilidade e está determinado a cumprir a missao", acrescentou.

Ele citou a alegria em trabalhar com Regina Sousa no Piauí na área social e que não tinha noção de que iria para esta área do social.

Outro caminho é trabalhar para garantir a dignidade da pessoa humana. "Cuidar essas 90 milhões de pessoas, levar moradia para quem não tem, cuidar do ser humano de forma integral e cuidar da criança desde a gestação, da adolescência", disse. "Nosso ministério vai trabalhar integrado com todos os ministérios e vamos fazer isso com eficiência para evitar fraude", disse, garantindo a entrada nos programas a quem realmente tem direito", acrescentou.

Tirar pessoas do mapa da fome, garantir dignidade, trabalho e disse estar cheio de coragem e energia para o desafio.


R$ 175 bilhões disponíveis para o Bolsa Família

O futuro ministro respondeu os jornalistas e disse que tem R$ 175 bilhões disponíveis apenas para o Bolsa Família e acrescido de mais R$ 150 para cada criança de até 6 anos.

Sobre o relatório da equipe de transição, ele apontou que foram 36 áreas da vida que precisam de planejamento e disse que o censo demográfico vai ajudar. Ele disse que nos últimos anos houve desintegração de alguns setores e destacou a necessidade de reconstruir o País e voltar a ter diálogo com governadores, prefeitos e a sociedade civil. "Isso exige grande capacidade de articulação ", disse.

Dias afirmou que qualquer governo de qualquer partido tem que trabalhar e vai ter uma equipe para ter presença forte nas 27 unidades da Federação.  "O presidente quer focar na área social e na erradicação da fome, fazer voltar o Brasil a crescer", revelou.

Ele disse que determinação do presidente Lula é atender todos os municípios, agora integrado com todos os ministérios e fazer parcerias para cumprir a missão de tirar o Brasil do mapa da fome, garantir a dignidade da pessoa humana, cuidando de todas as etapas da vida desde a gestação até a melhor idade. " Aliado a isso tem a eficiência ", frisou.

Wellington Dias disse ainda que as obras paradas serão retomadas e citou a Transnordestina, retomada da obra do porto, barragem da nova algodões. "Vamos tocar obras  andamento, retomar as paralisadas e o presidente Lula vai se reunir com governadores para definir prioridades", pontuou.