Política

Em Brasília, Rafael Fonteles trata de segurança nas escolas com presidente Lula e governadores

Governador destacou o esforço de instituições, prefeitos e demais poderes no sentido de garantir que a escola seja um lugar de paz e formação.

Pactuação de políticas de proteção do ambiente escolar em Brasília (Renato Braga)

O governador Rafael Fonteles participou, nesta terça-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília, de reunião com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, demais governadores do Brasil, entidades representativas de prefeitos e parlamentares. Na pauta, o presidente tratou sobre a Pactuação de Políticas de Proteção do Ambiente Escolar, com políticas de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas.




A proposta é criar estratégias de promoção da paz nas instituições educacionais e de combate aos discursos de ódio e ao extremismo.

Para Rafael Fonteles, o encontro com gestores das mais diferentes esferas de poder tratou de um tema importantíssimo, pois trouxe à tona a questão de segurança em todas as escolas do País. “É um esforço coletivo de todas as instituições, prefeitos, governadores, todos os poderes, mas principalmente, de todas as famílias brasileiras no sentido de garantir que a escola seja um lugar de paz, de formação, de crescimento das crianças, dos jovens e das famílias”, disse o governador em suas redes sociais.

Durante a reunião, o presidente Lula ressaltou que há uma predominância na pregação da violência no ambiente da internet, e disse que a sociedade e as famílias devem assumir a responsabilidade pelo processo educacional das crianças e adolescentes.

Segundo o presidente, as plataformas digitais devem ser responsabilizadas pelo conteúdo que ajudam a disseminar e destacou que o Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que a comunidade tem que assumir responsabilidade pelo que acontece nas escolas.

Ainda no encontro, o presidente também anunciou um programa de fomento para implementação de ações integradas de proteção ao ambiente escolar. Serão R$ 3,115 bilhões empregados na infraestrutura, equipamentos, formação e, principalmente, apoio e implantação de núcleos psicossociais nas escolas.

Segundo o presidente, elevar muros e instalar detectores de metais não é a solução. “Não vamos transformar as escolas em prisão de segurança máxima, que não é a solução. Nem tem dinheiro para isso e nem é politicamente correto, humanamente e socialmente correto”, disse.

Durante a reunião, o ministro da Educação, Camilo Santana, também propôs que estados e municípios criem comitês de discussão com as comunidades locais sobre a proteção ao ambiente escolar. “Esse é o momento de unirmos a todos, independente de questões políticas, partidárias ou ideológicas. O que está em jogo é a vida de crianças e jovens nesse país”, disse.